quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Após 20 anos, jornalistas têm novo Código de Ética

Da Redação

A versão final do novo Código de Ética dos Jornalistas foi publicado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). As propostas de atualização do código – vigente desde 1987 – foram apresentadas em congresso da Fenaj entre os dias 03 e 05/08. Entre as principais alterações que a nova versão do código traz, destacam-se a inclusão de artigos sobre o uso de câmeras e gravadores escondidos em reportagens, manipulação de imagens digitais e artigos reiterando a função de assessoria de imprensa como uma atividade jornalística.
“A Fenaj fez sua parte, está aí o novo código atualizado. Ele é bastante similar aos códigos deontológicos (que prezam pela moral pública) que existem pelo mundo. Este é o quarto código do Brasil. Assim como a moral está em constante mudança e transformação, é claro que o código vai sofrendo atualizações conforme as mudanças nas práticas da profissão”, disse o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo.
Membro da equipe de trabalho que sistematizou as propostas de alteração que foram colocadas sob consulta pública, a jornalista Carmem Pereira explicou que a maioria dos equipamentos utilizados hoje não existia há 20 anos, e por isso a necessidade da atualização, principalmente no que diz respeito aos recursos utilizados pelo telejornalismo.
“Não tínhamos os equipamentos minúsculos como temos agora, por exemplo. O código novo faz restrições ao uso de equipamentos escondidos, mas não proíbe. Do ponto de vista ético, ele é aceito, mas o que deve prevalecer para utilizar um equipamento como esse, esgotadas as outras possibilidades, é o interesse público”, conta Carmem.
O presidente da Fenaj afirmou ainda que, de modo geral, existe pouco debate sobre a profissão. “Se discute pouquíssimo sobre os dilemas éticos, mas esse quadro já foi muito pior. As escolas de jornalismo do País deram uma contribuição grande e alguns instrumentos criados, observatórios em universidades. Mas, infelizmente, qualquer iniciativa que cobre posturas éticas no Brasil é logo acusada de censura. Não se pode ficar agarrado a esses preconceitos”.
Próximos passosMurillo acrescentou que a Fenaj seguirá lutando para que exista um órgão que “zele pelo cumprimento do Código de Ética dos Jornalistas” a exemplo do que faz a OAB e outras entidades. “A função acaba sendo indevidamente dos sindicatos, só que esse não é o papel deles. Mas não ficamos de braços cruzados. Vamos lutar pelo Conselho Federal de Jornalismo, para que este zele pelo cumprimento do código”.
A nova diretoria da Fenaj, que tomou posse em agosto deste ano, se reúne em outubro para planejar a nova gestão. Já é possível adiantar que em agosto do ano que vem haverá um congresso de jornalistas em São Paulo para marcar os 200 anos da imprensa no Brasil e os 80 anos de regulamentação da profissão. “Esse processo (do CFJ), já bastante antigo, terá uma oportunidade de ampliar o debate entre os jornalistas e a sociedade, convidando representantes de categorias que já têm conselhos, sempre da maneira mais democrática possível”, finalizou Murillo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Trabalho de Pesquisa / Fortaleza Bela

JUSTIFICATIVA DO TRABALHO: Na falta de condições para se viver harmonicamente, vê-se em marcha um processo inconsciente de deseducação da sociedade. A regra geral de convivência numa sociedade com este contexto é a de se virar como puder. Tal situação está longe do que pode se esperar de uma Fortaleza Bela.

Trabalho de Pesquisa / Fortaleza Bela

Poucas coisas são tão alarmantes como o caos urbano que percebemos na cidade. Há toda forma de descontrole com a clara omissão do poder público e sob o olhar preguiçoso dos órgãos de defesa do cidadão. A conseqüência disto é uma população que busca adaptar-se a esse contexto, em prejuízo a uma convivência harmoniosa e em detrimento ao seguimento as leis.

domingo, 28 de outubro de 2007

Pierre Verger

Em 1988, Pierre Verger toma a decisão de criar a Fundação Pierre Verger : “A criação da Fundação Pierre Verger foi a conseqüência de dois de meus amores: o que sinto pela Bahia e aquele que tenho pela região da África, situada no Golfo de Benin. Ela se propõe, através de seus objetivos e suas atividades, a realçar esta herança comum, oferecendo à Bahia o que ela conhece sobre o Benin e a Nigéria e informar esses países sobre suas influências culturais na Bahia”.
Desde o falecimento de Pierre Verger em 1996 a Fundação tem como meta a continuação da sua obra. Em 2001 a Fundação decidiu criar este website para divulgar melhor o trabalho do fotógrafo-etnólogo e informar ao público as atividades e eventos em torno da sua obra.

Para fazer sugestões ou contribuições, escreva-nos!

Sebastião Salgado

Em toda situação de crise, seja guerra, miséria ou desastre natural, as crianças são as maiores ví timas. Todo fotógrafo que já tenha trabalhado entre refugiados verificou que as crianças ao verem uma câmara, dão pulos de alegria, riem, acenam, empurram-se umas às outras na esperança de serem fotografadas. No decorrer de minhas viagens, repetidas vezes encontrei situações em que as crianças não tinham razões para sentir esperança. O futuro das crianças refugiadas é particularmente incerto. Esse paradoxo foi o ponto de partidas dessas fotos que fazem parte de um longo ensaio".
FOTOS: SEBASTIÃO SALGADO/ AMAZONAS IMAGENS

Fotojornalistas Internacionais

Ken Duncan - Fotografia panorâmica
Chris Tucker - Fotojornalismo jovem.
Dick Swanson - Fotojornalismo e viajens.
Frank Niemeir - Fotojornalismo.
Cartier Bresson - Grande Mestre, arte, jornalismo.
Jim Marshall - Fotografias de, musica.
Manuel Magalhães - Fotógrafo em Porto - Portugal
Roberta McGowan - Informações de fotojornalismo
Petri Kaipiainen - Fotos do Nepal.
Tony Sleep - Fotojornalismo da Inglaterra.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Fotojornalistas Brasileiros

Emidio Luisi: Nasceu em Sacco, no Sul da Itália, em 1947, com 7 anos de idade o fotógrafo Emidio Luisi radicou-se no Brasil. Começou a fotografar no final da década de 70, especializando-se em fotojornalismo, etnofotografia, espetáculos de dança e teatro. Coordena oficinas de ensino de fotografia em várias cidades brasileiras. Recebeu o XI Prêmio Abril de Fotojornalismo. Dirige a Agência Fotograma de Fotojornalismo e Documentação em São Paulo.

Antonio Augusto Fontes: Nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 1948, o fotógrafo Antonio Augusto Fontes viveu de 1971 a 1973 nos Estados Unidos, realizando o ensaio A América e os Americanos. Em 1974 estabeleceu-se no Rio de Janeiro. De 1975 a 1980 consultor técnico do arquivo fotográfico do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas e do Arquivo Nacional. Trabalhou como fotógrafo das revistas Veja (1982 a 1984), Exame (1982 a 1984) e IstoÉ (1984 a 1986).

Juca Martins: Nasceu em Barcelos, Portugal, em 1949, vive em São Paulo desde 1957. Inicia carreira de fotojornalista em 1969, tendo atuado nos principais veículos de comunicação do País. Em 1979 fundou a Agência F4; no final da década de 80 registrou intensamente a repressão policial aos movimentos sindicalistas paulistas, tendo recebido, entre outros, os prêmios Esso de Fotografia, Wladimir Herzog de Direitos Humanos e, por duas vezes, o Internacional Nikon. Atualmente dirige a agência Olhar Imagem em São Paulo. www.olharimagem.com

O Que é Fotojornalismo

Fotojornalismo é a prática do jornalismo por meio da linguagem fotográfica em substituição à linguagem verbal. O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem caracteristicas próprias. O impacto é elemento fundamental. A informação é imprescindível, assim como o elemento de atualidade e interesse social. É na fotografia de imprensa, um braço da fotografia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo.É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia. Existem, basicamente, três gêneros de fotografia jornalistica:As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia. As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação. As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única.A fotografia em preto e branco publicada em jornais, existe há mais de cem anos e é uma das caracteristicas do fotojornalismo. Embora, a fotografia colorida tenha ganhado espaço nessa categoria, no inicio dos anos 70 com as revistas semanais como Veja e Leia.